Hérnia de disco extrusa: Entenda a condição e seus tratamentos
23 de dezembro de 2024 | sem comentário | Categoria(s): Sem categoria
A hérnia de disco extrusa ocorre quando o núcleo gelatinoso do disco intervertebral é expelido para fora da sua posição natural, rompendo o anel fibroso, a camada externa que protege o disco. Essa condição pode provocar sintomas dolorosos, como dor nas costas e nos membros, e, em casos graves, comprometer significativamente a qualidade de vida. A hérnia de disco pode levar a complicações neurológicas e exigir tratamentos específicos para alívio dos sintomas.
Hérnia Protusa x Hérnia Extrusa: Qual a Diferença?
- Hérnia de Disco Protusa: O material do disco se desloca para fora, mas permanece contido dentro do anel fibroso, que não se rompe.
- Hérnia de Disco Extrusa: Há uma ruptura do anel fibroso, permitindo que o conteúdo interno escape e entre em contato com estruturas próximas, como os nervos.
Ambos os tipos podem apresentar sintomas semelhantes, como dor e alterações neurológicas, dependendo da localização e do grau de compressão das estruturas ao redor.
Causas Mais Comuns da Hérnia de Disco Extrusa
A degeneração natural associada ao envelhecimento é a principal causa, mas outros fatores de risco incluem:
- Lesões ou traumas na coluna vertebral;
- Esforço físico intenso, especialmente envolvendo levantamento de peso;
- Movimentos repetitivos ou incorretos, como inclinar-se de forma inadequada;
- Obesidade, que aumenta a carga sobre os discos intervertebrais;
- Fatores genéticos que predispõem à fragilidade dos discos;
- Sedentarismo ou longos períodos na mesma posição, seja sentado ou em pé.
Sintomas da Hérnia de Disco Extrusa
Os sintomas podem variar, mas os mais comuns incluem:
- Dor localizada que pode irradiar para membros (pernas, braços ou costas);
- Formigamento e dormência, descritos como “alfinetadas” ou perda de sensibilidade;
- Fraqueza muscular, dificultando movimentos e tarefas simples;
- Rigidez muscular e dificuldade para girar o tronco ou levantar objetos;
- Alteração de coordenação nos braços e pernas, prejudicando a mobilidade.
Diagnóstico da Hérnia de Disco Extrusa
O diagnóstico precoce é essencial para evitar o agravamento da condição. Os métodos mais utilizados incluem:
- História clínica: Identificação detalhada dos sintomas e antecedentes do paciente.
- Exame físico: Avaliação de reflexos, força muscular e mobilidade.
- Exames de imagem:
- Raio-X: Indicado para detectar alterações estruturais nos discos.
- Ressonância magnética (RM): Confirma a presença da hérnia, sua localização e impacto em tecidos adjacentes.
- Tomografia computadorizada (TC): Opção para complementar ou substituir a RM.
Tratamento Não Cirúrgico da Hérnia Extrusa
A maioria dos pacientes obtém alívio dos sintomas com tratamentos conservadores, que incluem:
- Repouso controlado: Reduz a pressão sobre os discos afetados.
- Terapia medicamentosa: Anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares para aliviar dor e inflamação.
- Fisioterapia: Exercícios específicos ajudam a melhorar a mobilidade e fortalecer a musculatura de suporte.
Essas medidas visam controlar os sintomas e prevenir o avanço da condição.
Quando a Cirurgia é Indicada?
Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária, principalmente quando:
- Sintomas incapacitantes: Dor intensa e persistente ou fraqueza muscular que impactam a qualidade de vida;
- Complicações neurológicas: Como incontinência urinária ou intestinal, perda severa de força ou compressão da medula espinhal.
Cirurgia para Hérnia de Disco Extrusa
A cirurgia é geralmente realizada com técnicas minimamente invasivas, como:
- Microdiscectomia ou Discectomia Endoscópica: Através de uma pequena incisão, o material herniado é removido com auxílio de equipamentos avançados, aliviando a compressão nervosa.
Esses procedimentos apresentam menor risco e recuperação mais rápida.
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