Hérnia de disco: quando operar?

24 de maio de 2025 | sem comentário | Categoria(s): Sem categoria

A hérnia de disco representa uma das causas mais frequentes de dor na coluna vertebral, sobretudo nas regiões lombar e cervical. Em grande parte dos casos, felizmente, é possível controlar os sintomas por meio de medidas conservadoras — como fisioterapia, medicamentos e ajustes posturais. No entanto, em determinadas situações mais complexas, especialmente quando há compressão neural significativa ou falha do tratamento clínico, a cirurgia passa a ser não apenas a melhor, mas também a única alternativa eficaz.

Diante disso, ao longo deste artigo, você vai compreender em que momento o tratamento cirúrgico da hérnia de disco deve ser considerado, de que forma o procedimento é realizado e, além disso, por que contar com a avaliação de um neurocirurgião especializado em coluna faz toda a diferença nos desfechos clínicos e na segurança do paciente.

O que é a hérnia de disco?

Entre as vértebras da coluna, existem discos intervertebrais que, por sua vez, funcionam como amortecedores naturais, permitindo a flexibilidade e absorção de impacto durante os movimentos. No entanto, quando esses discos se desgastam progressivamente ou sofrem rupturas por sobrecarga, o núcleo interno chamado de núcleo pulposo pode extravasar. Como consequência, essa projeção acaba comprimindo estruturas nervosas próximas. Esse processo é conhecido como hérnia de disco.

Ela pode acontecer na coluna lombar (mais comum), cervical ou torácica (mais raro), causando sintomas como:

• Dor irradiada para as pernas ou braços (ciatalgia ou braquialgia)
• Dormência e formigamento
• Fraqueza muscular
• Dificuldade para caminhar ou manter a postura
• Perda de controle da bexiga ou intestino (em casos mais graves)

Quando a cirurgia passa a ser necessária?

Em muitos casos, o tratamento conservador (fisioterapia, medicamentos e repouso) tem bons resultados. No entanto, a cirurgia é indicada quando:

– A dor persiste por mais de 6 semanas, mesmo com tratamento clínico adequado
– Há déficit neurológico, como perda de força ou sensibilidade
– O paciente tem dificuldade para realizar atividades básicas do dia a dia
– Há compressão severa da medula espinhal ou das raízes nervosas
–  O quadro evolui para síndrome da cauda equina, uma emergência cirúrgica

Como funciona a cirurgia para hérnia de disco?

O tipo de cirurgia vai depender da localização e da gravidade da hérnia. Os procedimentos mais comuns são:

Microdiscectomia: remoção do fragmento herniado com uso de microscópio cirúrgico, minimamente invasiva, com rápida recuperação.
Discectomia com fusão: indicada quando há instabilidade vertebral associada.
Cirurgia endoscópica: técnica moderna, com cortes menores, menos sangramento e alta precoce.

Na Clínica Vertebrata, avaliamos cada caso com precisão, priorizando sempre o menor impacto possível e os melhores resultados clínicos.

A importância da avaliação com neurocirurgião

Nem toda hérnia precisa de cirurgia, mas quando os sinais de alerta estão presentes, a intervenção adequada no tempo certo pode evitar sequelas irreversíveis.

Por isso, é fundamental que o diagnóstico e o plano de tratamento sejam feitos por um neurocirurgião com experiência em doenças da coluna.

Dr. Ailton Moraes é neurocirurgião com mais de 30 anos de atuação, especializado em técnicas modernas para o tratamento de hérnia de disco e outras patologias da coluna vertebral.

Estamos mais perto do que você imagina

Atualmente, atendemos pacientes não apenas de Porto Alegre, Canoas e Capão da Canoa, mas também de São Leopoldo, Esteio, Sapucaia e diversas outras cidades da região metropolitana. Portanto, se você sente dor constante nas costas ou, ainda, suspeita de estar com hérnia de disco, é fundamental buscar uma avaliação especializada o quanto antes afinal, o diagnóstico precoce faz toda a diferença nos resultados do tratamento.

Porto Alegre/RS
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Dr. Aílton Moraes

Médico neurocirurgião especialista em tratamentos da coluna vertebral, é membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Academia Brasileira de Neurocirurgia e Sociedade Brasileira de Coluna, bem como da North American Spine Society e Spinal Artroplasty Society.