Hipercifose: Descubra os Sintomas Reais desta Condição!
3 de junho de 2024 | sem comentário | Categoria(s): coluna vertebral, Sem categoria
A curvatura excessiva das costas, conhecida como hipercifose, é uma condição que pode afetar qualquer pessoa, já que se trata do agravamento de uma curvatura normal da coluna vertebral. Entretanto, nem sempre é uma condição alarmante e pode ser tratada com métodos mais leves, como exercícios de movimento.
Por outro lado, existem casos mais graves que exigem intervenção cirúrgica. Assim como em qualquer condição médica, quanto mais cedo for diagnosticada, maior será a eficácia do tratamento.
O Que é Hipercifose?
A hipercifose, também chamada de dorso curvo, é uma curvatura natural da coluna vertebral que ocorre na região torácica do corpo humano. No entanto, ela se caracteriza por uma curvatura anormal que ultrapassa os 40 graus.
Indivíduos diagnosticados com hipercifose frequentemente apresentam os ombros projetados para a frente e as costas, especialmente a região dorsal, retraídas. O pescoço e a cabeça também podem se posicionar mais para a frente do que o normal.
Essa curvatura está localizada na área da cintura escapular e desempenha um papel crucial no movimento do corpo, especialmente dos membros superiores. No entanto, a hipercifose não é a única condição que pode causar alterações posturais. Outros quadros que podem resultar em alterações na postura incluem:
- Escoliose
- Hiperlordose
- Lordose anormal
É essencial que cada condição seja avaliada por um especialista em coluna, pois o diagnóstico preciso e o tratamento adequado são fundamentais para a saúde e o bem-estar do paciente. Não hesite em buscar orientação médica caso apresente sintomas relacionados a essas condições posturais.
Diferenças entre Cifose e Hipercifose
A cifose é uma curvatura natural da coluna vertebral, situada na região torácica, que desempenha um papel fundamental na sustentação do peso da cabeça pelo pescoço. Além da cifose, nosso corpo possui diversas outras curvaturas que podem sofrer alterações. Um exemplo é a hiperlordose, que se caracteriza por uma curvatura anormal na região lombar.
Por outro lado, a hipercifose é uma condição em que há um aumento anormal (hiper) da curvatura cifótica. Isso significa que qualquer indivíduo pode desenvolver hipercifose caso não adote medidas para melhorar a qualidade de vida.
É importante entender quando a cifose se torna um problema que requer tratamento!
É comum que adolescentes desenvolvam essa condição, mas não exclusivamente; adultos que não mantêm uma postura adequada também podem facilmente apresentar os mesmos sintomas. Falaremos mais sobre os fatores contribuintes em breve. Agora, vamos explorar as causas da hipercifose.
Causas da Hipercifose
A principal causa da hipercifose é a adoção diária de uma postura incorreta. Além disso, em muitos casos, a hipercifose é considerada idiopática, ou seja, de causa desconhecida. No entanto, outras possíveis causas podem incluir:
- Tumores;
- Infecções;
- Tabagismo;
- Obesidade;
- Má postura;
- Má formação;
- Traumatismo;
- Sedentarismo.
A hipercifose pode se desenvolver em qualquer idade, mas é mais comum durante a adolescência devido aos hábitos pouco saudáveis para a coluna, como o uso excessivo de dispositivos eletrônicos, má postura ao sentar e carregar peso excessivo em mochilas. Além disso, durante esse período, ocorrem mudanças significativas no corpo que podem contribuir para o desenvolvimento da condição.
Além disso, a hipercifose é frequentemente observada em idosos com mais de 65 anos, devido ao desgaste natural das vértebras, à redução da força muscular e à inflexibilidade dos discos intervertebrais. Em geral, qualquer processo que afete a postura da coluna pode contribuir para o desenvolvimento da hipercifose ou de outras condições semelhantes. Isso inclui, também, fatores psicológicos, como depressão e introspecção, que podem levar a posturas mais fechadas e, consequentemente, contribuir para o quadro de hipercifose.
A presença de hipercifose pode ser um sinal de que há alguma anomalia em seu corpo. Abaixo, listamos algumas condições médicas que podem causar essa alteração postural, juntamente com alguns dos seus sintomas associados:
- Distúrbios ósseos em geral;
- Espondilite Anquilosante;
- Doença de Scheuermann;
- Osteoporose;
- Tuberculose.
Como Identificar uma Pessoa com Hipercifose?
As características de uma pessoa com hipercifose podem incluir:
- Curvatura excessiva da parte superior das costas, resultando em uma postura curvada para a frente.
- Ombros projetados para a frente.
- Dor nas costas, especialmente na região torácica.
- Rigidez ou restrição de movimento na parte superior das costas.
- Dificuldade em manter uma postura ereta.
- Desconforto ou dor ao permanecer sentado ou em pé por longos períodos.
- Sensação de pressão ou compressão na região torácica.
- Diminuição da mobilidade nos membros superiores.
Os sintomas da hipercifose têm a tendência de se agravar em pacientes idosos, devido à dificuldade de regeneração e a presença de outras condições de saúde. Além disso, a manifestação dos sintomas pode variar conforme a causa e a gravidade da alteração na curvatura da coluna.
Diagnóstico da Hipercifose
O diagnóstico da hipercifose é conduzido por neurologistas especializados em coluna ou ortopedistas, por meio de procedimentos comuns, que incluem:
- Anamnese detalhada para compreender os sintomas, sua intensidade e duração.
- Exames clínicos, como a avaliação do grau da curvatura. Se o ângulo entre as vértebras C7 a T12 ultrapassar os 50 graus, o tratamento se torna necessário.
- Exames de imagem, como radiografias, radiografias computadorizadas e tomografias computadorizadas, que auxiliam no diagnóstico e na compreensão da causa da hipercifose.
- Densitometria óssea, quando há suspeita de osteoporose como possível causa da hipercifose.
Tratamento para Hipercifose
A necessidade de tratamento para hipercifose varia, já que nem sempre é uma condição grave. No entanto, para melhorar a qualidade de vida e aliviar sintomas como dor, podem ser consideradas as seguintes opções:
- Exercícios físicos, especialmente voltados para fortalecimento das costas e dos ombros, são recomendados para casos leves.
- Prescrição de ortóteses, como coletes corretivos de postura e palmilhas, pode ser útil para ajudar a corrigir a postura.
- Fisioterapia, RPG (Reeducação Postural Global) e pilates são programas de reabilitação frequentemente recomendados para melhorar a postura e fortalecer os músculos envolvidos.
- Medicamentos analgésicos podem ser prescritos para alívio da dor, enquanto medicamentos para fortalecimento ósseo podem ser considerados em alguns casos.
- Em situações graves de hipercifose, quando há o risco de desenvolvimento de problemas respiratórios devido à curvatura excessiva, o tratamento cirúrgico para correção da curvatura pode ser necessário.
O que acontece se não tratar a hipercifose?
Se a hipercifose não for tratada, podem ocorrer complicações e impactos negativos na saúde e qualidade de vida do paciente. Algumas consequências possíveis incluem:
- Agravamento da curvatura: A hipercifose não tratada pode levar ao agravamento progressivo da curvatura da coluna vertebral ao longo do tempo.
- Dor crônica: A curvatura excessiva da coluna pode causar dor crônica nas costas e nos ombros, afetando significativamente a qualidade de vida do indivíduo.
- Restrição de movimento: A hipercifose pode resultar em uma restrição progressiva dos movimentos da coluna, dificultando atividades diárias e prejudicando a mobilidade.
- Comprometimento respiratório: Em casos graves, a hipercifose pode afetar a capacidade respiratória do paciente, especialmente se a curvatura excessiva comprimir os órgãos torácicos.
- Problemas emocionais e sociais: A dor crônica e a limitação física causadas pela hipercifose podem levar a problemas emocionais, como ansiedade e depressão, além de impactar negativamente a interação social e a autoestima.
- Complicações posturais adicionais: A hipercifose não tratada pode contribuir para o desenvolvimento de outras condições posturais, como escoliose e lordose, aumentando ainda mais o risco de complicações e desconforto.
De fato, a cirurgia é um procedimento mais invasivo e envolve riscos.