Importância e usos da ressonância magnética da coluna

29 de maio de 2024 | sem comentário | Categoria(s): vertebrata

Você já experimentou a desagradável sensação de dor nas costas? Se sim, é importante investigar as possíveis causas desse desconforto. Nesse contexto, a ressonância magnética da coluna desempenha um papel fundamental na investigação.

Além disso, a ressonância magnética proporciona uma visão detalhada e precisa das estruturas internas da coluna vertebral. Para garantir resultados precisos e confiáveis, o exame é avaliado por médicos radiologistas especializados em imagens do sistema osteoarticular, que engloba as articulações do corpo.

O que é a ressonância magnética da coluna?

A ressonância magnética da coluna é um exame de imagem altamente preciso e essencial para diagnosticar uma variedade de condições, como hérnia de disco, artrose, deslizamentos vertebrais, estenose vertebral, fraturas, escoliose, doenças inflamatórias e tumores, tanto benignos quanto malignos. Além disso, os médicos frequentemente recomendam este procedimento em diversas situações clínicas, especialmente para complementar diagnósticos ou monitorar a resposta ao tratamento de doenças em qualquer parte do corpo.

Para saber mais, este artigo oferece uma visão completa sobre a ressonância magnética da coluna: explicando o que é, como é realizado, seus propósitos, riscos e benefícios, e fornecendo orientações para a preparação do procedimento.

Para que serve a ressonância magnética da coluna?

A ressonância magnética da coluna (RM) é um exame de diagnóstico por imagem não invasivo, seguro e completamente indolor.

Utilizando equipamentos de última geração, esse exame proporciona imagens anatômicas detalhadas e tridimensionais dos tecidos moles, como cartilagens, tendões, ligamentos, músculos e vasos sanguíneos, além das vértebras e ossos da coluna.

Seu médico pode solicitar uma ressonância para avaliar ou diagnosticar uma série de condições, incluindo:

– Anatomia da coluna vertebral;

– Problemas congênitos nas vértebras e medula espinhal;

– Lesões decorrentes de trauma nos ossos, discos, ligamentos e medula espinhal;

– Doença discal;

– Compressão ou inflamação dos nervos da medula espinhal;

– Infecções nas vértebras, discos e medula espinhal;

– Tumores nas vértebras, medula espinhal e nervos.

 

É importante ressaltar que a ressonância magnética da coluna não utiliza radiação ionizante, sendo considerada segura para a saúde do paciente.

 

O que a ressonância magnética da coluna detecta?

A ressonância magnética da coluna é um exame de imagem que oferece a capacidade de detectar e avaliar uma variedade de condições médicas e anormalidades que afetam a coluna vertebral.

Dessa forma, aqui estão algumas das principais doenças e patologias que podem ser identificadas em cada região da coluna:

Ressonância da coluna cervical:

– Artrose interapofisária;

– Cervicobraquialgia;

– Espondilose cervical;

– Estenose cervical;

– Hérnia de disco cervical;

– Torcicolo congênito, entre outros.

 

Ressonância da coluna lombar:

– Artrite;

– Artrose;

– Degeneração discal;

– Hérnia de disco lombar;

– Protrusão discal, entre outros.

 

Ressonância da medula espinhal:

– Compressão da medula por hérnia de disco;

– Estenose do canal vertebral;

– Mielite aguda;

– Mielomeningocele;

– Mielopatia isquêmica;

– Siringomielia, entre outros.

 

Ressonância da coluna torácica:

– Artrose;

– Hérnia de disco torácica;

– Fratura do esterno;

– Protrusão discal torácica, entre outros.

 

Ressonância da coluna sacral e coccígea:

– Fratura do sacro e do cóccix;

– Sacroileíte;

– Inflamações, entre outros.

Esses exemplos destacam a amplitude de condições que podem ser identificadas por meio da ressonância magnética da coluna, tornando este exame um recurso valioso para o diagnóstico e a gestão eficaz de problemas na coluna vertebral.

 

Como é feito o exame de ressonância da coluna lombar?

O procedimento começa com uma conversa entre o profissional de saúde e o paciente, na qual o exame é explicado e dúvidas são esclarecidas. Em seguida, o paciente deita-se de barriga para cima em uma maca que desliza para dentro do aparelho de ressonância magnética. Durante a ressonância da coluna lombar, o paciente deve permanecer imóvel para garantir imagens de alta qualidade.

Além disso, o exame utiliza um campo magnético e ondas de rádio para captar imagens detalhadas da região lombar da coluna vertebral, sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos invasivos. Em algumas situações específicas, pode ser necessário administrar um contraste à base de gadolínio por via intravenosa. Esse contraste realça determinadas estruturas, proporcionando imagens mais nítidas durante o exame.

 

Quando a ressonância magnética é indicada

Os médicos frequentemente recomendam a ressonância magnética em diversas situações clínicas para obter informações detalhadas sobre as estruturas internas do corpo. Nesse contexto, eles utilizam este procedimento para realizar diagnósticos precisos ou planejar tratamentos eficazes, analisando uma variedade de condições, como doenças cardíacas, abdominais, cervicais, neurológicas e ortopédicas.

Além disso, trata-se de um exame indolor que oferece grande precisão, produzindo imagens em 2D e 3D com alta definição dos órgãos e tecidos. Por conseguinte, o alto nível de detalhamento das imagens geradas faz da ressonância magnética uma ferramenta particularmente útil para identificar uma ampla gama de problemas, desde câncer e infartos até fraturas, inflamações cerebrais e alterações nos vasos sanguíneos.

Conte com a Vertebrata

Por mais de 40 anos, a Clínica Vertebrata tem liderado uma abordagem inovadora na investigação, tratamento clínico e cirúrgico de dores nas costas e condições relacionadas à coluna vertebral. Utilizando os procedimentos mais avançados disponíveis, nosso objetivo é promover a recuperação e proporcionar uma qualidade de vida superior aos nossos pacientes. Liderando a equipe da clínica, está o renomado médico especialista em coluna, Dr. Ailton Moraes

Médico neurocirurgião especialista em tratamentos da coluna vertebral, é membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Academia Brasileira de Neurocirurgia e Sociedade Brasileira de Coluna, bem como da North American Spine Society e Spinal Artroplasty Society.


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