5 dicas para quem sofre de Espondilite Anquilosante

18 de novembro de 2019 | sem comentário | Categoria(s): Artigos, Espondilite Anquilosante

Saiba como garantir qualidade de vida com pequenas ações em seu dia a dia

Uma dor tão aguda que pode ser incapacitante: é assim que a Espondilite Anquilosante é conhecida por quem sofre da doença. E talvez, você ainda não tenha escutado sobre ela, mas seu diagnóstico é fundamental para trazer qualidade de vida e conforto para homens e mulheres que são acometidos pela inflamação. 

Além das dores nas costas, quem sofre de espondilite anquilosante pode apresentar dores nos quadris, bem como na parte de trás da coxa. Tudo porque a doença crônica é resultado de uma inflamação nos ossos ou vértebras da coluna, sendo mais comum de afetar as grandes articulações, como os ombros e as bacias. 

Para quem não conhecia a doença ainda, fique tranquilo! Ela não é infecciosa. Porém, por ser uma doença reumática, é muito dolorida. Então se você não passa por isso, mas conhece alguém que está neste momento de vida, continue lendo este artigo, ele vai te ajudar a conversar e ajudar o outro. 

Agora, caso você tenha espondilite anquilosante, não deixe de procurar ajuda de um médico especialista. Este blog post também será importante para encontrar informações importantes sobre as ações que podem ser desempenhadas para garantir a sua qualidade de vida. 

Causas e dados científicos

No momento, pesquisadores ainda não encontraram as razões pelas quais a Espondilite Anquilosante se desenvolve. A causa é desconhecida e a doença não tem cura, mas com o avanço da tecnologia médica, existem terapias e tratamentos que diminuem a dor, oferecendo uma certa qualidade de vida para o paciente.

Segundo o termo científico, espondilite significa inflamação da espinha e anquilosante significa fusão. Conforme estudos, pessoas portadoras do antígeno sanguíneo HLA — B27 teriam até 300% mais chances de apresentar a doença. 

Além disso, também foi descoberto que a doença pode ser potencializada de geração para geração. Devido ao fator genético, filhos de pais com Espondilite contam com 15% de chances de desenvolver a mesma enfermidade. 

Para todos os casos, a principal orientação sempre será o acompanhamento médico para avaliar a situação. 

Sintomas, diagnóstico e tratamentos

Um dos sintomas mais recorrentes da espondilite anquilosante é a dor nas costas e nas nádegas. Como esta dor é recorrente e semelhante a qualquer outra enfermidade na coluna, o diagnóstico precisa ser realizado por um profissional especialista. Confira todos os outros sintomas abaixo:

  • Dor na coluna e nádegas: principalmente quando se está em repouso. 
  • Dificuldade de encontrar uma posição confortável para dormir. 
  • Colite.
  • Inflamação da íris do olho.
  • Fibrose pulmonar.
  • Afetação das válvulas cardíacas;
  • Psoríase.

Apesar dos sintomas acima acometerem pessoas entre os 20 e 40 anos, o desenvolvimento da doença pode começar na infância. Para saber se os sintomas são — de fato — espondilite anquilosante é preciso de:

  • Relato do paciente.
  • Exame físico no consultório.
  • Exames de imagem: radiografia.
  • Exames sanguíneos.

Após o diagnóstico da doença, existem direcionamentos que o médico especialista pode fazer. Como ainda não existe cura, tratamentos terapêuticos e paliativos são indicados para amenizar a dor e garantir uma melhora na qualidade de vida do paciente. Eles também são fundamentais para o retardamento da doença. 

O essencial é que o plano de tratamento seja prescrito por um profissional da saúde. O neurocirurgião (ou ortopedista) que vai indicar a técnica ideal para cada caso, inclusive podendo mesclar um tratamento com outro:

  • Acupuntura: para aliviar as dores.
  • Fisioterapia: auxilia na busca pela qualidade de vida.
  • Medicamentos: anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares para inibir os sintomas da doença.
  • Cirurgia: em casos extremos, para a colocação de uma prótese que ajuda na articulação do quadril.

Cinco dicas para quem sofre de Espondilite Anquilosante

Além das terapias paliativas, quem é acometido por uma doença reumática precisa cuidar de si e realizar ações que melhorem a sua disposição, diminuam as dores e prezam pela qualidade de vida. 

É importante lembrar que a espondilite anquilosante pode incapacitar um indivíduo, por isso, é necessário não sobrecarregar as articulações e pensar em iniciativas que reduzam os efeitos da doença. Confira as nossas dicas abaixo e tente implementá-las em seu dia a dia:

#1 Foco na respiração

Caixa torácica flexível mantém a sua capacidade pulmonar. Por isso, respirar fundo é fundamental. Concentre-se e pratique esta dica em todas as tarefas que você executa diariamente.  Você vai notar a diferença com o passar do tempo. 

#2 Cuide do seu corpo

Quem sofre de espondilite não pode sobrecarregar as articulações. Por isso, é preciso manter o peso sob controle. Além de ter uma rotina mais saudável, você estará cuidando do seu bem mais precioso: seu corpo. 

#3 O colchão é importante

Lembre-se que a doença é uma inflamação dos ossos e vértebras da coluna. Por isso, é preciso investir em um colchão que estabilize a coluna durante o sono. Procure por materiais firmes e sem ondulações. Essa medida preventiva pode diminuir as dores em suas articulações. 

#4 Invista no poder da água

Você sabia que, na água, o movimento sobre o seu corpo tem um impacto menor? Por isso, exercícios aeróbicos na piscina e natação podem ser indicados para quem sofre de espondilite. Movimentos específicos podem trazer força, flexibilidade e fortalecimento dos principais músculos do corpo, amenizando as dores da doença. O importante é consultar um médico especialista para que, juntos, desenvolvam o melhor plano para você. 

#5 Respeite seus limites

A dor de uma doença reumática pode ser incapacitante. Por isso, às vezes, os pacientes podem intensificar demais os exercícios e tratamentos paliativos, prejudicando sua saúde. Nunca esqueça que o mais importante é compreender e respeitar os limites do seu corpo. Assim, todas as ações serão benéficas para o problema que você tem. 

Caso você queira obter mais informações sobre espondilite anquilosante, consulte o médico de sua confiança.

 

 


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