Tumores na coluna vertebral: Causas, sintomas, diagnóstico e tratamento
30 de novembro de 2023 | sem comentário | Categoria(s): Sem categoria
Os tumores na coluna vertebral originam-se do crescimento desordenado das células, formando massas sólidas. Além disso, podem ser classificados como benignos, provenientes de crescimento expansivo das células, ou malignos, caracterizados por crescimento infiltrativo com destruição dos tecidos, indicando câncer.
Na coluna vertebral, tumores benignos frequentemente incluem meningiomas, originados das células que revestem o cérebro e a medula espinhal, e schwannomas, originados das células que envolvem os nervos. Além disso, tumores malignos compreendem gliomas, originados de outras células da medula espinhal, e sarcomas, originados dos tecidos conjuntivos. As metástases, resultado do deslocamento de tumores de outras partes do corpo para a coluna, são sempre malignas e representam a maioria dos casos.
Em alguns casos, os tumores na coluna são assintomáticos. Assim, quando apresentam sintomas, estes podem variar de acordo com a localização e os tecidos afetados. Sintomas comuns incluem dor nas costas persistente e localizada, independente da atividade física, agravada durante a noite; disfunções intestinais ou na bexiga; alterações na sensibilidade ou fraqueza muscular nos braços e pernas. Dessa forma, é essencial a identificação precoce desses sintomas para um diagnóstico e tratamento adequados.
Causas dos tumores na coluna vertebral
Metástase
O câncer na coluna muitas vezes é resultado de metástases, onde células cancerígenas de outros órgãos se espalham para a coluna vertebral.
Cânceres primários
Tumores que se originam diretamente na coluna vertebral são menos comuns, mas podem ocorrer, como no caso do condrossarcoma ou osteossarcoma.
Sintomas
Os sintomas podem variar dependendo da localização e do tipo de tumor, mas frequentemente incluem:
- Dor: Dor na região das costas, pescoço ou dor irradiando para os membros.
- Fraqueza: Fraqueza muscular ou perda de sensibilidade nos membros.
- Problemas Neurológicos: Dificuldade em andar, coordenação comprometida e problemas de controle da bexiga ou intestino.
Diagnóstico
Imagens Médicas
Exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), ajudam a identificar a presença e localização do tumor.
Biópsia
A coleta de uma amostra de tecido para análise pode confirmar se o tumor é canceroso.
Tratamento para os tumores na coluna vertebral
O tratamento de tumores na coluna vertebral varia de acordo com o tipo específico de tumor, adotando abordagens personalizadas que podem incluir cirurgia e radioterapia, entre outras modalidades.
Em situações de tumores benignos, a solução muitas vezes reside em procedimentos cirúrgicos para a ressecção da lesão, permitindo uma abordagem eficaz e resolutiva.
No caso de tumores malignos, cuja resistência a terapias pode ser desafiadora, a cirurgia de reconstrução da coluna se destaca como uma solução indicada. Além disso, esse procedimento não apenas visa a remoção do tumor, mas também busca restaurar a estrutura e a funcionalidade da coluna vertebral. Essa abordagem é crucial para devolver mobilidade e melhorar a qualidade de vida do paciente. Confira abaixo algumas opções de tratamento:
Cirurgia para tumores na coluna vertebral
A remoção cirúrgica do tumor é frequentemente uma opção, especialmente se o tumor estiver causando compressão na medula espinhal.
Radioterapia
A irradiação pode ser usada para destruir células cancerígenas e reduzir o tamanho do tumor.
Quimioterapia
Em alguns casos, recomenda-se quimioterapia, especialmente para cânceres que respondem bem a esse tipo de tratamento.
Terapia alvo e imunoterapia para tumores na coluna vertebral
Utiliza-se essas terapias mais recentes dependendo do tipo específico de câncer.
Prognóstico
O prognóstico depende do tipo de câncer, estágio da doença e resposta ao tratamento. Tumores metastáticos na coluna vertebral muitas vezes têm um prognóstico mais reservado.
É importante destacar que o tratamento e prognóstico devem ser discutidos com uma equipe médica especializada, levando em consideração o caso específico de cada paciente. O acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar a abordagem conforme necessário.