Cirurgias minimamente invasivas da coluna

21 de agosto de 2023 | sem comentário | Categoria(s): Sem categoria

As cirurgias minimamente invasivas da coluna vertebral são técnicas cirúrgicas inovadoras. Elas proporcionam menor agressão aos tecidos do corpo. Além disso, elas apresentam-se como alternativas aos procedimentos cirúrgicos abertos tradicionais para tratar diversos problemas da coluna. Sendo assim, realizam-se essas intervenções por meio de pequenas incisões, com a utilização de instrumentos de orientação ou câmeras de vídeo microscópicas, permitindo visualização da área cirúrgica em um monitor durante o procedimento.

 

Quais problemas ou doenças se tratam através da cirurgia minimamente invasiva da coluna?

As cirurgias minimamente invasivas da coluna vertebral são capazes de tratar uma série de problemas. Inclui-se hérnias de disco, doenças degenerativas do disco, alguns casos de estenose lombar, instabilidade da coluna vertebral, como nas espondilolisteses e alguns tipos de fraturas. Dessa forma, realiza-se esses procedimentos com incisões mínimas de 8 mm a 1 cm, permitindo muitas vezes cirurgias com sedação e alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte, além de possibilitar uma recuperação precoce.

 

Vantagens das cirurgias minimamente invasivas da coluna

As cirurgias minimamente invasivas oferecem diversas vantagens em relação aos procedimentos cirúrgicos abertos, como incisões menores, menor dano aos tecidos do corpo, menos sangramento, menor risco de infecção e menor dor no pós-operatório. Por isso, esses benefícios contribuem para uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Assim, permite-se que o paciente retorne às suas atividades normais o mais rápido possível.

 

Considerações antes da cirurgia

Apesar das vantagens da cirurgia minimamente invasivas serem extensas, é importante ressaltar que a cirurgia deve ser um recurso para o tratamento da dor quando não há resposta satisfatória a tratamentos prévios. Por isso, consideram-se tratamentos não cirúrgicos, como medicações, fisioterapia e acupuntura, antes da cirurgia. Além disso, apenas um médico especialista em coluna poderá avaliar o caso individualmente e indicar a cirurgia minimamente invasiva como opção para o tratamento.

 

Recuperação após a cirurgia

A recuperação após a cirurgia menos invasiva da coluna costuma ser mais rápida, resultando em internações hospitalares mais curtas, geralmente de 1 a 2 dias. Então, orienta-se aos pacientes a repousar e evitar atividades laborais por 1 a 2 semanas, dependendo do problema tratado. A reabilitação mediante a fisioterapia é recomendada para fortalecer a musculatura e facilitar o retorno às atividades diárias.

 

Riscos da cirurgias minimamente invasivas da coluna

Como toda cirurgia, mesmo minimamente invasiva, existem riscos associados, tais como possíveis reações adversas ao anestésico, problemas clínicos como trombose ou infarto, infecções localizadas, déficits sensoriais e, em alguns casos, retorno dos sintomas. É importante que o paciente compreenda esses riscos e tenha um acompanhamento médico adequado durante o período de recuperação.

As cirurgias menos invasivas da coluna vertebral representam avanços significativos na área médica, proporcionando benefícios e resultados promissores para o tratamento de problemas da coluna. No entanto, cada caso é único, e a decisão pela cirurgia deve ser tomada com o apoio de um especialista capacitado, que analisará o histórico clínico do paciente e definirá a melhor abordagem para o tratamento da dor na coluna.

 

Na Clínica Vertebrata, estamos comprometidos em oferecer tratamentos avançados e soluções personalizadas para cuidar da sua saúde vertebral. Não hesite em agendar uma consulta para conhecer nossos especialistas e encontrar o tratamento mais adequado para você. A sua coluna merece todo o cuidado e atenção!

Médico neurocirurgião especialista em tratamentos da coluna vertebral, é membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Academia Brasileira de Neurocirurgia e Sociedade Brasileira de Coluna, bem como da North American Spine Society e Spinal Artroplasty Society.


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