Espondilolistese: saiba o que é, sintomas e o tratamento.

20 de maio de 2024 | sem comentário | Categoria(s): Sem categoria

Neste artigo, vamos desvendar os segredos da espondilolistese, uma condição que impacta a coluna vertebral de milhares de pessoas. Vamos explorar desde seus sintomas até as opções de tratamento disponíveis, oferecendo insights valiosos para quem busca entender e lidar com esse desafio de saúde. É hora de mergulhar de cabeça nesse tema e encontrar soluções que tragam alívio e qualidade de vida.

 

O que é a espondilolistese

A espondilolistese é uma condição que afeta a coluna vertebral, caracterizada pelo deslizamento de uma vértebra para frente em relação a outra. Isso resulta em desalinhamento da coluna, comprimindo os nervos e causando sintomas como dor persistente, rigidez nas costas e formigamento nas pernas.

Embora seja mais comum na coluna lombar, a espondilolistese pode afetar qualquer parte da coluna, incluindo a região cervical. Associada ao envelhecimento natural do corpo, no qual os discos intervertebrais se desidratam e tornam-se mais finos.

Isso pode incluir o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios ou corticoides, para aliviar a dor, fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia.

Embora a espondilolistese degenerativa raramente cause deformidades físicas visíveis, em casos raros de espondilolistese displásica na infância, pode ocorrer uma deformidade global da coluna. Nesses casos, o tratamento precoce é crucial para preservar o equilíbrio global da coluna.

 

Causas

As causas da espondilolistese são diversas e podem variar de acordo com cada caso. Uma das causas mais comuns é a fratura em uma região que suporta a coluna vertebral, o que pode resultar no deslizamento de uma vértebra sobre a outra. Contudo, a degeneração articular também pode contribuir para o desenvolvimento da condição.

 

Geralmente, a espondilolistese ocorre na região lombar da coluna vertebral, por causa das frequentes pressões de flexão ou torção durante atividades como caminhar, ficar em pé ou realizar movimentos similares.

 

Sintomas

Os sintomas da espondilolistese estão intimamente ligados ao grau de deslizamento das vértebras. Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Dor lombar
  • Deformidades posturais

Compressão nervosa, manifestada como:

  • Dor ao longo do nervo ciático
  • Sensação de choque
  • Formigamento
  • Perda de força muscular

Grau da Espondilolistese

A gravidade da espondilolistese é determinada pela magnitude do deslocamento vertebral e pelos sintomas associados. Esse deslocamento é quantificado em diferentes graus:

  • Espondilolistese grau I: Deslocamento de duas vértebras com menos de 25%.
  • Espondilolistese grau II: Deslocamento de duas vértebras entre 25-50%.
  • Espondilolistese grau III: Deslocamento de duas vértebras entre 50-75%.
  • Espondilolistese grau IV: Deslocamento de duas vértebras com mais de 75%.
  • Espondilolistese grau V: Condição rara e grave, com deslocamento progressivo até a perda total de contato entre as vértebras.

Espondilolisteses de grau I e II são consideradas de baixo grau, enquanto as de grau III e IV são de alto grau. O risco de compressão neurológica aumenta com o grau de deslocamento, podendo resultar em sintomas mais graves. Mesmo espondilolisteses de baixo grau podem causar instabilidade e sintomas incapacitantes.

 

Qual o diagnóstico?

O diagnóstico preciso da espondilolistese é fundamental para direcionar o tratamento mais adequado para cada paciente.

Para diagnosticar a espondilolistese, uma variedade de exames de imagem e testes físicos são realizados. Esses incluem:

1. Radiografia: Um exame de imagem que fornece uma visão clara das vértebras afetadas e seu alinhamento, permitindo a identificação do deslizamento vertebral.

2. Ressonância Magnética (RM): Proporciona imagens detalhadas das estruturas internas da coluna vertebral, incluindo discos intervertebrais, ligamentos e nervos, ajudando a avaliar a extensão do deslizamento e identificar possíveis compressões nervosas.

3. Tomografia Computadorizada (TC): Oferece imagens transversais detalhadas da coluna vertebral, permitindo uma visualização precisa do desalinhamento vertebral e quaisquer anormalidades estruturais.

Esses exames são essenciais para confirmar o diagnóstico de espondilolistese e guiar o plano de tratamento mais apropriado para cada paciente.

 

Qual o tratamento?

O tratamento da espondilolistese varia dependendo da gravidade dos sintomas e do grau de deslizamento vertebral. Para casos assintomáticos ou de baixo grau, medidas de estilo de vida saudável são recomendadas, incluindo atividade física regular, controle de peso e exercícios para fortalecimento do CORE (músculos abdominais e paravertebrais).

Para pacientes com sintomas como dor lombar ou compressão nervosa, o tratamento conservador é o primeiro passo. Isso pode incluir fisioterapia, RPG e acupuntura, focadas no controle da dor e fortalecimento muscular.

As opções cirúrgicas vão desde procedimentos minimamente invasivos para descompressão de nervos específicos até cirurgias mais extensas, como a artrodese de coluna, que visa estabilizar a coluna vertebral.

 

Cirurgia na espondilolistese

Cirurgia na espondilolistese tem como objetivos:

  • Prevenir o deslizamento contínuo das vértebras.
  • Estabilizar a coluna afetada.
  • Descomprimir as estruturas nervosas sob pressão.

A descompressão das estruturas nervosas é realizada removendo o excesso de osso, ligamentos e disco que possam estar causando compressão. É essencial notar que a descompressão sem estabilização adequada pode resultar em recorrência da compressão nervosa e complicações.

 

 


Leia também